segunda-feira, 3 de maio de 2010

tambores de villa lobos

Ouçam os tambores de Villa Lobos
Será que só eu ouço?
Desta forma, tenho certeza que grita
Os socos do estômago no saco da felicidade
Já foi atlética, hoje poética
Em medíocres rimas
Construções pobres
e morfoses mofadas
Na minha suburbana covardia
Nos fundos da cena
Porta da frente do luto
Da morte do espírito
Falso como isso, figo
O pássaro provou
Vontade do grito
Do cílio caído sobre o dedo
Sorte? Preso em lamentos
Vai porra
Cala essa boca
Fecha a cortina
Trepa com a vida
Quebra a louça
Recebe o salário seu trouxa
Cultiva o câncer
Cura a vontade
Mija na felicidade
Para não ver...
Você
Seu baço
sua vida
história híbrida
Já não podes ser como é
Cala-te, de uma só vez
e pela última vez
3 meses
março talvez.